Conhece o caminho quem por ele já passou
ou por ele se atreve.
Os demais, que já ouviram falar,
pensam que o sabem.
Não se revoluciona o desconhecido.
Incautos críticos,
cítricos autos de nada.
À espera do porvir,
estáticos e com pombos lhes contribuindo
para maior estatura,
acidificam a falta do que fazer,
corrompendo-se por dentro e por fora.
Ao passo da espera,
cruzam laudas e laudas de leis,
sabendo como fazer obscuro e público,
os palhaços da pós-moderna arte
de construir obras para si próprios.
E nossos pares – autointitulados cidadãos,
padecem.