sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Organograma da política brasileira.


Companheiros, apresentamos um país,
Como já, mais visto na estória deste pais:
A FEDORAÇÃO, com A$$E$$ORES E$PACIAI$,
Sintoniza os calorinhabrancodutos...
Os EMPRE$TÁRIO$ socializam recursos
Com os sem-fome dos $ECRETARIOS ORDINÁRIO$,
Mas não antes de os dutos receberem auxílio ROUBARIA.

E o RELIGIO$O visita o PALHACIO DO PIZZAUTO:
“Favorecidos sejam os EMPRESTÁRIOS METRALHAS,
Fies dizimistas de RECUROS POPULARIOTARIZADO$
Aos CAIXOTE$ DE NÚMERO DOI$.”
Coro do povo absoluto:
 - Niinguéém...

Completando o ciclo esclusosocial,
As EMPRE$A$ DA PRIVADA investem capital,
Mandam-no para a CAPITAL FEDORAL.

COM O VI$TO, QUA$E $AN$ÃO,
Os secretários secretam nos fundos das cuecas...
Que sabemos que é uma metáfora para CAMPANHA.
Fecha-se o ciclo e comemora-se com “champanha” popular...

Assim, felizes os três poderes puderam...
Três: água terra e fogo?
Quizas um quarto, não o paralelo do RJ,
Mas o do vento desmemorializante:
Collor de Melo?
Ah, outro órgão, não grana?

Mas não há que se preocupar,
Pois constará nos anais do senado...
Nos anais desatentos da população...

E nos bucais dos alienígenas
Uma viseira de churrasco e futebol:
- Puta merda, cê viu quêl JUIZ LADRÃO?
Antes falassem do Nicolalau!

E nos olhos dos indignados o desprezo:
“Aqueles esquerdistas escandalosos!”
Vai, Heloiza, ser gauche na vida!

Tudo bem...
Há solução simples:
Eleições...votemos nas putas,
Pois os filhos delas nada fizeram.

(2005)